sábado, 9 de abril de 2011

GLOBALIZAÇÃO NO NOSSO DIA DIA GEOGRAFIA

Globalização é como um prisma que reflete várias realidades complexas. Intensifica múltiplas conexões entre governos e sociedades, entre público e privado, entre mercado e cultura, conformando o sistema mundial. Aumenta o grau de interdependência da produção, das finanças e dos serviços, na veloz propagação das redes de comunicação, dos ricos e das ameaças ambientais, constituindo a dimensão planetária da vida. Parece ser a inauguração do mundo maravilhoso, mas não seria também a receita para o desastre? É bom lembrar que, se no império da globalização tudo parece representar a união de todos num só mundo, isso não significa que vivemos todos harmonicamente integrados, com respeito e entendimento humano, como se a felicidade tivesse batido a nossa porta. SURGE UM NOVO MUNDO Com as idéias de um só mundo, a globalização vem com tremendo impacto em nosso dia-a-dia, a palavra globalização produz, como mágica, uma sensação estranha de que, estamos vivendo todo conectado. Estados, sociedades, pessoas, culturas, mercados, meios de transportes, de comunicação e de informação. E assim a globalização vem tornando seus rumos e trazendo mudanças na tecnologia, na economia, na política, na cultura e também na área logística. Com isso a globalização significa a remoção das fronteiras e, portanto representa uma ameaça para aquele Estado-Nação que vigia quase sempre suas fronteiras. Mais que tudo a globalização expressa formas de vida, valores, opniões, pensamentos, idéias, teorias, ideologias sobre o que chamaría-mos, simplesmente de política Global da Globalização. Mediante a isso os dados e fatos de um fenômeno de amplitude inigualável, como faces de um prisma que reflete várias realidades complexas. Também alimenta dilemas inacreditáveis. O atual processo da globalização é o núcleo central de nosso tempo, a força de aglutinar, difunde e integra todas as demais características. A globalização também estimula a autonomia dos antes estatais locais, as cidades, municípios, estados ou províncias – em relação ao governo central. Com novas possibilidades comunicacionais, os governos locais estão atuando cada vez mas no cenário internacional, por conta própria, e isso vem dar menos poder central para um país e mais poder para o estado. GLOBALIZAÇÃO E SOBERANIA NACIONAL A globalização também vem trazendo consigo inúmeras organizações intergovernamentais de cooperação e de integração, tanto no âmbito mundial, como por exemplo a (OEA) União Européia e a liga Árabe, e sub-regional, como o Mercosul e o Nafta. Em todas elas, mas em diferentes graus, os Estados membros cedem parte de sua soberania nacional a fim de estabelecer e aplicar políticas comuns. E com isso há menos poder nacional e mais poder supranacional. As fronteiras nacionais começam a sofrer um processo devido a interdependência sentida e experimentada cada vez mais pelos Estados. E com isso está havendo um período de transição complexas, cuja marca é esta: globalização x soberania nacional. E como a globalização entra sem pedir passagem ou seja, ignora as fronteiras nacionais desreispeitando os limites do Estado, quem perde com isso com certeza é o Estado, pois ele perde o papel de ser o único, exclusivo, impenetrável, guardião de um conjunto de patrimônios. O Estado está num beco sem saída, se estás aberto a globalização, perde poder; se que se fechar, se for possível esta hipótese, perde também porque se desconecta ou pode ser desconectado do sistema-mundo.

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